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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Antes de amarrar satanás..

.A ênfase demasiada que hoje damos a Satanás está nos deixando desarmados quanto aos ímpetos pecaminosos que estão escondidos dentro de nós.De nada adianta amarrar Satanás se não amarrarmos também nossos instintos.Estamos dando muita importância ao inimigo externo e pouca importância ao inimigo interno.


Não se faz uma igreja santa desferindo golpes em Satanás. É preciso esmurrar o corpo do pecado, obrigando-o a ser completamente controlado (1 co 9.27). Foi exatamente essa técnica que Deus propôs a Caim nos primórdios da história do pecado: "Eis que o pecado jaz à porta;o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo"(gen 4.7)

Portanto, antes de amarrar Satanás...

Amarre sua lingua: Ela é um mal incontrolável cheio de veneno mortífero.


Amarre seu gênio, se você não suporta uma ofensa, uma crítica, uma dor-você é incapaz de viver neste mundo.


Amarre o pecado que habita em você e deixe à mingua o apetite da carne.

Ofereça o seu corpo em sacrifício vivo,santo e agradável à Deus.

Depois de tudo amarrado,sinta-se à vontade para amarrar Satanás,no sentido de resistir às suas artimanhas e as suas investidas periódicas.

E faça isso com a autoridade de que já se amarrou primeiro.


Sempre em nome de Jesus!





Fonte: (livro :"Antes de amarrar Satanás...amarre você mesmo " Elben M.Lenz)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Ressurreição Transformou-se num Feriado!


Carlos Moreira

As estradas de São Paulo estão intransitáveis. Pudera, com o feriadão pela frente todo mundo desceu para o litoral. No carnaval estive por lá. Fui para São Bento do Sapucaí, uma cidade serrana. Sete horas de viagem que poderiam ter sido feitas em duas e meia. Aí tinha o trânsito...

Mas o “fenômeno” não acontece só em Sampa não! Em todas as cidades do Brasil está todo mundo de malas prontas, seja para ir à praia, seja para ir ao campo, seja até para estar em clubes de veraneio próximos a cidade, pois a ordem é sair de casa, da rotina, buscar um pouco de descanso, afastar-se da asfixia provocada pelos grandes centros.   

Como pastor tenho testemunhado algo desalentador: o esvaziamento das igrejas no feriado da “semana santa”. Na celebração da data mais importante do cristianismo, as pessoas preferem estar se bronzeando no sol, andando de cavalo, tomando banho de piscina, fazendo rapel, subindo em dunas, relaxando no ofurô, ou visitando lugares pitorescos e históricos. Sim, com tristeza constato que a Ressurreição transformou-se num feriado!

Que o nosso povo não tem memória, isto já é fato consumado. Basta olhar para o Congresso Nacional e ver que ele se dá ao desplante de trazer de volta ao poder corruptos e estelionatários contumazes. Que os nossos heróis são esquecidos, e aqui cabe citar Tiradentes, que foi esquartejado em busca de ideais de liberdade, e que tem a sua morte lembrada no dia de hoje, 21 de abril, tudo bem, pois heróis precisam ser altruístas, eles não precisam de reconhecimento. Mas o que falar da morte e Ressurreição do Filho de Deus? Era para passar incólume também?

Quando olho os cultos esvaziados das congregações em todo o país, chego à triste conclusão de que o coelhinho da páscoa possui mais admiradores e notoriedade do que o próprio Jesus. E o Rubinho Pirola, com seu humor peculiar, provoca no seu cartoon postado no Genizah: “coelhinho da páscoa o que fizestes por mim?”.  

É triste ver que a vida que levamos não nos permite mais parar para refletir, orar, jejuar, agradecer, celebrar, dimensões vivenciais da fé que fazem do cristianismo uma religião de esperança, de conforto, de reconciliação, pois é fato que, naquela cruz, “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados”.

Mas que importa tudo isto? Qual a relevância disto para mim hoje? Agora? O que está feito, está feito? Valeu Jesus! Brigadooooo! Mas, aqui pra nós, deixa eu curtir meu feriadão que eu não sou santo e, se fosse, seria santo de barro, portanto, vai “devagar com o andor” que eu posso “quebrar”, sobretudo se não descansar...

Domingo, em nossa comunidade, teremos 4 cultos. O primeiro deles é às 6:00h. da manhã. Chamamos de Culto da Ressurreição! Em seguida, teremos os cultos normais, pela manhã, tarde e noite. Mas quantos estarão por lá? Sinceramente, não sei.

O que sei é que quando a Ressurreição se transforma em feriado, a cruz vira artefato histórico, o sangue vertido torna-se bizarrice Romana, a morte passa a ser mito, o plano de salvação constitui-se dogma, a fé descamba para o fanatismo, a ceia é “transubstanciada” em ovo de páscoa e, Jesus, creia-me, é substituído sem grandes constrangimentos pelo incomparável coelhinho.

Diante de tudo isto, eu me pergunto: fazer o quê? Feliz Páscoa para você...


texto tirado do site GENIZAH

domingo, 17 de abril de 2011

RISCAR O NOME DO LIVRO DA VIDA ???

Riscar o nome do livro da vida?





Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.

Cristo promete a todo cristão verdadeiro que Ele de maneira nenhuma riscará o seu nome do livro da vida, mas confessará o seu nome diante do Pai e diante dos seus anjos. Incrivelmente, embora o texto diga exatamente o oposto, algumas pessoas assumem que esse versículo ensina que o nome de um cristão pode ser riscado do livro da vida. Assim, eles tolamente transformam uma promessa numa ameaça.

Êxodo 32:33, alguns argumentam, apóia a idéia que Deus pode remover o nome de alguém do Livro da Vida. Nessa passagem, o Senhor diz a Moisés que “aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro”. Não há contradição, contudo, entre essa passagem e a promessa de Cristo em Apocalipse 3:5. O livro mencionado em Êxodo 32:33 não é o Livro da Vida descrito em Filipenses 4:3, e mais tarde em Apocalipse (13:8; 17:8; 20:12, 15; 21:27). Pelo contrário, refere-se ao livro dos vivos, o registro daqueles que estão vivos (cf. Sl. 69:282). A ameaça, então, não é a condenação eterna, mas a morte física.

Nos dias de João, os governantes mantinham um registro dos cidadãos da cidade. Se alguém morresse, ou cometesse um crime sério, seu nome era riscado desse registro. Cristo, o Rei do céu, promete jamais riscar o nome de um cristão verdadeiro do rol daqueles cujos nomes foram “escritos, desde a fundação do mundo, no livro da vida do Cordeiro que foi morto” (Ap. 13:8, versão do autor).

Pelo contrário, Cristo confessará o nome de todo crente diante de Deus o Pai e diante dos seus anjos. Ele afirmará que eles lhe pertencem. Aqui Cristo reafirma a promessa que fez durante seu ministério terreno: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt. 10:32). A verdade confortadora que a salvação do cristão verdadeiro está eternamente segura é o ensino inequívoco da Escritura. Em nenhum lugar essa verdade é mais fortemente declarada que em Romanos 8:28-39: 

"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."
FONTE: 
John MacArthur, Jr.
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